“Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam. E aí tem livros [...] do qual você não consegue falar - livros tão especiais e raros e seus que fazer propaganda da sua adoração por eles parece traição.”
John Green
Editora Intrínseca
Mãos trêmulas, suor frio.
Parece sintoma de amor. E na verdade foi mesmo. Amor por A Culpa é das Estrelas. Não sei como explicar, e provavelmente ninguém irá entender.
Sabe aquele livro que corta seu coração a cada página? Pois é. Como se isso não fosse torturante o bastante, ainda te faz rir em meio às lágrimas. Te deixa triste, confusa, desesperada, sedenta, apaixonada. É lindo e brutal. Incrível e cruel. É uma facada no peito em meio a um beijo.
Mas vamos ao começo...
Um dia eu estava em extremo tédio (nível 'conversar com gringos no Omegle'). Acabei achando várias pessoas legais que também gostam de ler e a maioria delas consideravam John Green um gênio. "John Green? Quem é esse tal de John Green?", pensava. Nunca tinha ouvido falar nele.
Conversa vai, conversa vem, achei alguém que nunca tinha lido Percy Jackson e Os Olimpianos. E eu, com todo meu argumento de semideusa, disse que essa pessoa estava perdendo uma parte maravilhosa da vida. Esse estrangeiro (tá, não sei se é homem ou mulher) me falou a mesma coisa em relação ao John. Então a pessoa fez um acordo comigo: Eu leria John Green e ela leria Percy Jackson. Pinky promise busted with pump. Caramba, como posso não cumprir um acordo desse? Aceitei então.
Um mês depois a Intrínseca fez o maior barulho: Iria lançar A Culpa é das Estrelas de John Green. "Caramba! Isso só pode ser destino." O: Toda vez que eu via o livro nos sites, começava a babar. Só compraria quando eu fosse a uma livraria. Mas aí vem aquela história... Nunca vou a uma livraria! As livrarias baratas ficam longe e as caras, bem perto. Mundo cruel. D: Mas sempre há uma promoção do Super Santo Submarino para nos salvar! E essa foi 3 livros por 30.
A pessoa no Omegle, o lançamento do livro um mês depois, a promoção no Submarino... Só pode ter sido destino, ou seja, A Culpa é das Estrelas.
Sobre a estória...
Hazel Grace é uma garota de 16 anos com câncer em estágio terminal que conhece Augustus Waters (sobrevivente SEC - sem evidência de câncer) no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer.
Não, essa não é uma estória sobre câncer. Não é uma estória sobre como ver o lado bom das coisas apesar de tudo. Não é um livro com indagações sobre como a vida é injusta. É uma história de amor! Os personagens não são jovens doentes, mas apenas jovens. Amam, ficam tristes, magoam, se divertem, namoram. Por que isso parece tão absurdo?
Eu não vou dizer que chorei lendo A Culpa é das Estrelas. Aperto no coração, mãos trêmulas, palidez e rios de lágrimas não pode considerado como apenas choro. Damm, esse livro é incrível!
A linguagem é tão simples que chega logo ao seu coração. :') Os personagens são tão incríveis e reais. Talvez essa seja a maior beleza de tudo: simplicidade e beleza. Sim, as pessoas se apaixonam, adoecem, choram, jogam videogames, leem.
As únicas coisas que não existem são Uma Aflição Imperial, livro favorito deles (QUE EU NÃO ME IMPORTARIA SE VOCÊ ESCREVESSE, JOHN GREEN) e The Heltic Glow, banda favorita do Augustus. E bem... Augustos Waters.
Um mês depois a Intrínseca fez o maior barulho: Iria lançar A Culpa é das Estrelas de John Green. "Caramba! Isso só pode ser destino." O: Toda vez que eu via o livro nos sites, começava a babar. Só compraria quando eu fosse a uma livraria. Mas aí vem aquela história... Nunca vou a uma livraria! As livrarias baratas ficam longe e as caras, bem perto. Mundo cruel. D: Mas sempre há uma promoção do Super Santo Submarino para nos salvar! E essa foi 3 livros por 30.
A pessoa no Omegle, o lançamento do livro um mês depois, a promoção no Submarino... Só pode ter sido destino, ou seja, A Culpa é das Estrelas.
Sobre a estória...
Hazel Grace é uma garota de 16 anos com câncer em estágio terminal que conhece Augustus Waters (sobrevivente SEC - sem evidência de câncer) no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer.
Não, essa não é uma estória sobre câncer. Não é uma estória sobre como ver o lado bom das coisas apesar de tudo. Não é um livro com indagações sobre como a vida é injusta. É uma história de amor! Os personagens não são jovens doentes, mas apenas jovens. Amam, ficam tristes, magoam, se divertem, namoram. Por que isso parece tão absurdo?
"Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você".
Eu não vou dizer que chorei lendo A Culpa é das Estrelas. Aperto no coração, mãos trêmulas, palidez e rios de lágrimas não pode considerado como apenas choro. Damm, esse livro é incrível!
A linguagem é tão simples que chega logo ao seu coração. :') Os personagens são tão incríveis e reais. Talvez essa seja a maior beleza de tudo: simplicidade e beleza. Sim, as pessoas se apaixonam, adoecem, choram, jogam videogames, leem.
As únicas coisas que não existem são Uma Aflição Imperial, livro favorito deles (QUE EU NÃO ME IMPORTARIA SE VOCÊ ESCREVESSE, JOHN GREEN) e The Heltic Glow, banda favorita do Augustus. E bem... Augustos Waters.
Logo no começo pensava que Augustus seria o tipo clichê dos romances. Mas não, ELE É ÚNICO! É espirituoso, amante de metáforas, pensador existencialista, inteligente, irônico, bem-humorado, sensível, intenso - mas não melodramático... Enfim. É o tipo de cara que se joga na frente das bombas para salvar crianças inocentes. No videogame. É o tipo que sempre carrega cigarros, mesmo tendo câncer. E não acende. E ainda usa como metáfora. "Você coloca o objeto que mata entre dentes, mas não dá o poder de te matar."
Hazel também é uma personagem bastante forte. Sua vida se resume à sua família e ao seu livro preferido. É forte, não por ser uma adolescente em estado terminal, mas por ser uma pessoa incrível.
O que tinha de tão impressionante que me fez chorar? É uma estória linda, do início ao fim. Tem quotes maravilhosos. Tem personagens incríveis. Tem beleza. Tem simplicidade.
Quando vi que estava para terminar o livro, parei. Não queria parar de sentir tudo aquilo. Não queria parar de ficar mal, de chorar, de rir em meio às lágrimas, de querer um Augustus Waters para mim. Não podia deixar esse livro ir.
Foi incrível essa experiência. Praticamente todos ao meu redor querem ler, se comover com John também. Pois é, John Green. Foi um prazer ter meu coração partido por você, ok? Ok.
Poxa, agora tô arrependida de não ter comprado esse livro na bienal.
ResponderExcluirEm geral não gosto muito de romances, mas esse parece ser legal.
Perfect !
ResponderExcluirAmei esse livro.. Foi um dos poucos que me fez chorar. É super linda a estória deles e o Augustus é muito fofo!
ResponderExcluirGostei muito!
Beijos!
www.desejoliterario.com
Sinto-me um pouco estranha, por não ter me chorado como a maioria da população (feminina, apenas?). Claro, o livro me cativou imensamente, sendo único, apesar de tratar de um tema cada vez mais recorrente. Devorei-o em dois dias, me identifiquei com algumas partes e continuo com o livro em mente, mas ele não chegou aos meus favoritos. Não consigo entender porquê. Era aquele livro que tinha tudo, mas, no final, simplesmente não chegou lá (embora tenha chegado perto, sem dúvidas).
ResponderExcluirDe qualquer forma, é uma leitura que recomendo até de olhos fechados!
Beijos,
Anna - Querida Prateleira
http://queridaprateleira.blogspot.com.br/