Resenha - A mansão Hollow




               A mansão Hollow (The Hollow)
               Agatha Christie
               Editora Altaya 
           
                                                                 

    Na mansão da família Angkatell, conhecida como mansão Hollow, um inocente encontro de amigos está acontecendo. O encontro deve durar durante todo o fim de semana.  As pessoas que participam desse encontro são todas da elite inglesa.
Mas o que deveria ser apenas um encontro de velhos amigos acaba se transformando na cena de um crime, quando um dos convidados, o doutor John Christow, é encontrado, praticamente sem vida, ao lado da piscina dos Angkatell, e sua esposa, Gerda Christow, ao seu lado, com o olhar vazio e uma arma na mão. Parece ser bem fácil resolver esse crime, até mesmo óbvio, mas as pistas dizem o contrário. As pistas apontam para todas as outras pessoas, menos para a principal suspeita, a esposa de John Christow, Gerda. A arma que estava em sua mão no momento do crime, não foi a arma que matou John. Como descobrir a verdade quando todos parecem ser culpados?
Felizmente, o detetive Hércules Poirot também é um dos convidados e ele encontrará o assassino, antes que este cometa outro assassinato.
    Para compreender o livro é muito importante que se conheça um pouco dos personagens principais. A vítima: o doutor John Christow é um importante médico, casado, tem uma relação difícil de definir com uma das outras personagens. Suspeito mais óbvio: Gerda Christow, esposa da vítima, uma mulher desajeitada e altamente dependente, apaixonada e devotada ao marido. Os outros suspeitos; Henrietta Savernake: famosa artista, tem um tipo de relação com a vítima que é difícil de nomear... mais que amantes são confidentes. Veronica Cray: famosa atriz, foi noiva de John Christow no passado, tem sentimentos de amor e ódio por ele. Edward Angkatell: parente dos Angkatell, amigo de infância de Henrietta e apaixonado por ela. Midge Hardcastle: também parente dos Angkatell, moça humilde e trabalhadora, apaixonada por Edward Angkatell. Lucy Angkatell: a dona da casa, uma mulher adorável, possui um raciocínio muito rápido e é muito esquecida. Finalmente, Enrique Angkatell: esposo de lady Angkatell, colabora bastante nas investigações.
    Esse foi o primeiro livro da Agatha Christie que eu li. O primeiro de muitos. À princípio eu achei que a leitura seria monótona, afinal, eu ouvi falar que os livros da Agatha são monótonos, que não haviam muitos acontecimentos... O que me disseram foi meia verdade. Realmente não acontece muita coisa na estória. O que ocorre é obviamente, o crime, e quase no fim do livro quase acontece outro crime. Só ocorre isso,o que não me agradou muito,(eu, que amo os livros de Sidney Sheldon, que são tão intensos, com muitos acontecimentos) mas, ao mesmo tempo, a estória te prende de tal forma, que você não descansa até descobrir quem é o assassino. E o final é totalmente diferente do que eu imaginava, e do que você vai pensar, quando começar a ler, eu garanto.

2 comentários:

  1. Adorei a resenha!
    Acredita que eu nunca li Agatha Christie, nem Sidney Sheldon, rs?!
    Adoro livros de suspense, que no final, é totalmente diferente daquilo previsto!
    Eu amei a resenha mesmo, vou ter de ler mais livros nesse estilo e gênero.
    Beijos, até mais!
    enfimdeasasabertas.blogspot.com

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    1. Fico muito feliz que tenha gostado. Se não leu ainda livros do Sidney e da Agatha, sugiro que leia logo, não sabe o que está perdendo :P

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