Epifania

 Imagem de art, paint, and Brushes

  Paro minhas atividades a fim de dar lugar ao sentimento de epifania que me apoderou. Acontece. Principalmente quando você se contradiz consigo mesmo. A verdade é que fiz exatamente o que sempre condenei e a razão de me sentir péssima por isso é compreensível, mas só assim pude perceber o mundo e a mecânica de seu funcionamento. 
  Creio que abandonar alguém é horrível, mas abandonar a si mesmo é o pior de todos os crimes. Porém, por mais trágico que isso possa parecer, é o que move o mundo. Você só segue em frente quando seu ideal está longe e, por assim ser, as dificuldades oportunistas fazem com que, no meio do caminho, nas estradas com espinhos, suas roupas se rasguem, seus chinelos se desgastem e sua esperança tenda a se esvair. Não sei se você entende a metáfora, mas o ponto é que, na luta por seu objetivo, você acaba perdendo um pouco de si mesmo. Quando isso não acontece é porque o objetivo é muito próximo e o esforço é insignificante. Mas já que a vida só vale a pena se a aventura for pesada, que podemos nós fazer além de perder um pouco de nós mesmos para ganharmos o direito de ser feliz? Não é paradoxal perder a essência para obter o que ela sempre desejou? Na verdade a vida é um paradoxo e a nossa mais desafiadora aventura é ir atrás de suas repostas - e morrermos tentando.
 

Seu coração como título

Imagem de sea, moon, and ocean

   Lindo como uma reaparição tua me desmancha inteira. Tua paixão pelo forte, pelo inteiro, pelo transbordante... me inspira. Tua visão é inspiração em todos os sentidos, na verdade.
   Vai, me conta, o que te fez sumir assim? O caminho te pediu demais, a estrada calejou teus pés? E o que te fez voltar? Acho que esse calor do teu peito te pede pra ficar... Mas como dizer pro coração que a vida vibra em outra frequência e que os sonhos, as emoções e tudo o que importa não passam de flashs e imagens na linha do tempo da mente?
   Difícil ser intensa, mas mais complicado ainda é ter um coração de gelo. Só te vejo nesse chove-não-molha, nessa indecisão morna, nesse quero-mas-tanto-faz. Talvez por isso não vejo há tanto tempo... Talvez por isso me esqueceu.
   Mas não me esquece não, vai. Não a mim, que estive aqui o tempo todo te esperando, me sentindo incompleta por tanto tempo. Sei que você tem espaços vazios dentro de si também, então não precisa de tanta cerimônia. Não para mim, seu alter ego.

Semana John Green: Dia 5 - A Nerdfighteria


   Hey, você que acompanhou a Semana John Green!
   Nós, 20 blogs, mostramos nossa união e força causadas por um amor comum: John Green. Nos esforçamos, relemos trechos dos livros, abrimos nosso coração (principalmente no post de ontem D':), explicamos o quanto o João Verde e suas obras são awesome e... não parou por aí! Apesar de hoje ser o último dia da #SemanaJohnGreen, continuaremos unidos. Isso porque somos nerdfighters e nerdfighters sempre ajudam um ao outro.
   Nerdfighter? MASOQ? '-' 
   O Nem Um Pouco Épico fez um post awesome sobre o que significa ser um nerdfighter, se liga lá. ;)



   Basicamente, os nerdfighters são pessoas que ao invés de serem feitas de tecidos e células, são feitas de awesome e tem como maior objetivo lutar contra o World Suck (ou As Coisas Ruins do Mundo). A Nerdfighteria foi criada pelos irmãos Hank e John Green, que convenceram milhões de pessoas de awesomeness através dos vídeos que eles mantêm no canal VlogBrothers. Nós, nerdfighters, somos super-heróis disfarçados de nerds, escondidos por trás dos livros, se divertindo com os vídeos dos irmãos Green. 


John e Hank *-*

    Para se tornar um nerdfighter, basta apenas querer ser um! A intenção dessa comunidade é justamente integrar todas as pessoas, sejam elas como forem. A concentração acontece no grupo dos Nerdfighters BR no facebook. Ninguém se sente sozinho lá! Logo quando você chega, é super bem recepcionado, então corre! 
   A Nerdfighteria brasileira foi responsável por trazer o livro "Quem é Você, Alasca?" para o Brasil. A galera praticamente pressionou algumas editoras para que a publicação do livro funcionasse. FUNCIONOU! \o/ Fora a grande ação de lançamento de A Culpa é das Estrelas que foi um sucesso e, agora, a semana do #TeoremaJohnGreen.  
   O João comentou sobre como somos incríveis e tudo o mais nesse vídeo. *-*



   Ah, temos também um sinal de mãos secreto ou quase isso

 

   Temos uma saudação.


   E nossa awesomeness afetou até o Paulo Coelho.


  Essa Semana John Green vai deixar muitas saudades. ): Maaaas... Tem livro novo vindo aí, gente, não esquenta. *-* 


   Se você ainda não leu nenhum livro do John ou não viu nenhum vídeo dos irmãos Green, vai ficar de fora da experiência mais incrível que existe. Junte-se a nós!
   Quanto a promoção do pi...


   Gente, que coisa incrível vocês são! Fiquei humilhada com a criatividade de vocês. ): Juro, se eu tivesse tantos kits para sortear quanto os blogs principais da promoção, premiaria a todos. Vocês merecem! Mas só tenho um, então tenho que decidir isso. D:
   Gostei de todos. Sério! Mas o kit de O Teorema Katherine vai ficar com...

Lara Aguiar \o/

   "Cativada antes de avistar ele, incrivelmente boba ficava. Ele, com enorme humor, integridade, gentileza, inconveniência... Coração bobo, carente. Hoje desaba faminto berrando. Foste dia comum, cético... Hoje coração bate gostando, implorando, exigindo. Jeito bizarro, honesto, humilhante de amar. Ingrato, garoto artificial fazia-se inalcançável. Cada imortal integral cálido grito embaraçadamente apaixonado jogado erraticamente, humilhado. Brincava jeitoso introduzindo garantia da imensidão da dor. Então inofensiva bem calma juntou-se gerando harmonia, armadilha fabricada de jeito fadonho. Balançado. Horrorizado. Fez-se bicho. Já heroína: impede habilmente. Fez bem. Homem jovem, crescido, descobre hematoma. Bem... era coração destruído. Bastou a amar. Garanto já: felicidade germinou!"

   Parabéns, Lara. *-* Muito obrigada por sua participação e pela participação de todos os outros. Queria presentear todos vocês. ): 


   Anyway... Muito obrigada você também que acompanhou toda a semana, que se dignou a ler os posts dos blogs participantes, que teve paciência com esse bando de nerdfighters em euforia. Muito obrigada todos vocês e - nunca esqueçam - DON'T FORGET TO BE AWESOME. :')



Semana John Green: Dia 4 - A Culpa é do John Green


*pausa para o choro* 





   Eu tentei, juro que tentei, fazer um vídeo falando mais sobre A Culpa é das Estrelas e seu significado para mim. Mas, dude, foi difícil até fazer uma resenha, quanto mais isso. Os sentimentos vinham, mas as palavras não acompanhavam; eles rolavam como uma bola de neve e elas foram derrubadas. Desculpe, mas "meus pensamentos são estrelas que não consigo arrumar em constelações."
   Mas vou tentar (então, por favor, reconheçam meu esforço). 
  “Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam. E aí tem livros [...] do qual você não consegue falar - livros tão especiais e raros e seus que fazer propaganda da sua adoração por eles parece traição.”
   Para Hazel, o maior livro da história é Uma Aflição Imperial. Não é nem porque o livro é bom nem nada, mas porque o autor a entende das maneiras mais improváveis possíveis. E ACEDE é assim em relação a mim. E a muitos outros. Parece que o John passou um ano stalkeando as pessoas que foram igual e profundamente afetadas para as informações que conseguisse, usasse no livro. Ele usou as palavras certas, colocou tudo da forma mais cruelmente incrível e sacudiu nosso mundo e, claro, nossos pequenos infinitos.
   Mas quero falar sobre a minha experiência de ter lido A Culpa é das Estrelas
   Conheci o John Green quase que por acaso, através dos seus leitores em um site de chat internacional. Quando eu pedia indicações de livros, 9 entre 10 indicavam algum livro do John. Ok. Um mês depois a Intrínseca lança ACEDE e eu ficava cada vez mais apaixonada com cada post da ação #CulpaDoJohnGreen. Surgiu a oportunidade de ter meu exemplar em mãos e enquanto lia, ele ficava cada vez mais afogado em lágrimas - assim como Hazel ficou afogada nos próprios pulmões ou como a Holanda deveria estar totalmente afogada agora. 
  Sabe a sensação de ler personagens totalmente parecidos com você? Isso assusta e surpreende demais um leitor. John elabora muito bem os seus personagens e não te dá outra alternativa a não ser amá-los. Não porque eles são perfeitos - longe disso -, mas exatamente porque têm os mesmos defeitos, sonhos, esperanças e  desejos que você. Foi nisso que ele me pegou. Eu não te dei o direito de colocar minha vida nos seus livros, John! 




   E ele é tão cruel! Why you gotta be so mean, John? Há momentos em você ri, mas logo se sente culpado por isso. D:

"Mas só digo uma coisa: quando os cientistas do futuro aparecerem na minha casa com olhos robóticos e me disserem para experimentá-los, vou mandar eles se foderem, porque não quero ver um mundo sem o Augustus. "

"Não contei que o diagnóstico veio três meses depois da minha primeira menstruação. Tipo: Parabéns! Você já é uma mulher. Agora morra. "



   Não posso colocar em palavras quantas vezes eu repeti no fundo da minha mente "Eu te entendo!" enquanto lia. Eu também era uma granada, também tinha medo do esquecimento, também me apaixonei do jeito que alguém cai no sono - gradativamente e de repente e, depois, de uma hora pra outra -, também era um balanço extremamente solitário que precisava de um lar amoroso, também já falei "okay" ao telefone, também usei um cigarro como metáfora (minha foto no blog), também tinha como objetivo deixar uma marca no mundo e - droga - até meu sobrenome é Holanda! De todos os países do mundo, logo a Holanda!
    Aliás, que coisa mágica essa viagem deles para a Holanda! Que percepção poética sobre o champanhe! "É como beber estrelas." Na segunda, quando começou a Semana John Green, foi meu aniversário e meus amigos prepararam uma surpresa para mim. Vieram aqui, comemoramos a data e tudo mais. Uma amiga minha, que sente o livro da mesma forma que eu, me deu um presente muito especial. Qual era? Champanhe! Para beber estrelas. Isso foi mágico. *-*
   Acho que com isso dá para entender o tamanho do infinito de emoções que esse livro me proporcionou e, se tem um coisa que eu aprendi, é que alguns infinitos são maiores que outros. Esse é enorme. John pegou meu coração com cuidado apenas para despedaçar em pequenos pedacinhos patéticos. Mas, John, foi um privilégio ter meu coração partido por você. 


   Aprendi que o universo quer ser notado; que amar é manter as promessas que fazemos de qualquer forma; que não dá pra escolher se você vai ou não se ferir nesse mundo, mas é possível escolher quem vai feri-lo; que a tristeza não nos muda, ela nos revela; que a vida é uma montanha-russa que só vai parar cima; que podemos colocar significados infinitos dentro de uma palavra, de um livro, de uma música, de um "ok". Enfim... "Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso", John Green. 

   Uma amiga me mandou essa música que foi inspirada em ACEDE e, oh my, quantas vezes chorei escutando ela! Pode até parecer engraçado, mas há momentos em que estou na escola, coloco essa música e ficamos eu e outra amiga escutando e as lágrimas fluem tão facilmente. Não é só por causa da música, mas sim porque lembramos de cada parcela desse infinito que o John nos proporcionou, de cada momento em que mesclamos aquela história com a nossa, como ele nos entendeu, nos leu e não o contrário. 



    Acho que não consigo falar mais do que isso... "As pessoas sempre acabam ficando insensíveis à beleza", mas eu não quero ficar indiferente a tudo o que esse pequeno infinito significa para mim. Ele ficará comigo sempre sempre sempre e sempre, ok? Ok.

Semana John Green: Dia 3 - João Verde


   Esse é o ser awesome que me fez chorar vários dias com seus livros incríveis. É o maluco que cria personagens tão lindos e obras tão profundas que parece até que ele está me lendo e não contrário. É o carinha que me fez enxergar os pequenos infinitos que me rodeiam, que me fez perceber que alguns infinitos são maiores que outros e para pensar bem sobre as marcas que eu quero deixar no mundo, pois a maioria delas tem uma grande chance de serem cicatrizes.


    Na real...

  
   Mas como não vou fazer isso, já que "os meus pensamentos são estrelas que não consigo arrumar em constelações", então vou mostrar um pouquinho dos livros dele. Citações que me marcaram bastante, que fizeram a diferença no meu pequeno infinito pois "os livros pertencem aos seus leitores". 

Here we go... <3



"Eu estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Eu estou apaixonado por você, e sei que o amor é um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos, todos nós, condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizermos voltará ao pó, e sei que o Sol vai engolir a única Terra para chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você."

"Alguns infinitos são maiores que outros."

"Meu livro favorito era, de longe, “Uma aflição imperial”, mas eu não gostava de falar dele. Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam. E aí tem livros como “Uma aflição imperial”, do qual você não consegue falar – livros tão especiais e raros e seus que fazer propaganda da sua adoração por eles parece traição."

"Sim, eu tenho medo do esquecimento terreno. Mas, quer dizer, não quero parecer meu pai nem minha mãe falando, mas acredito que os seres humanos têm alma, e acredito na manutenção da alma. O medo do esquecimento é outra coisa, o medo de não ser capaz de dar a minha vida em troca de nada. Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior,precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa."

“Enquanto a maré banhava a areia da praia, o Homem das Tulipas Holandês contemplava o oceano:
- Juntadora treplicadora envenenadora ocultadora reveladora. Repare nela subindo e descendo, levando tudo consigo.

- O que é? - Anna perguntou.

- A água - respondeu o holandês. - Bem, e as horas.”

"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas."

"Talvez haja alguma coisa que você tem medo de dizer, ou alguém que você tem medo de amar, ou algum lugar que você tem medo de ir. Vai doer. Vai doer porque é importante."

Qual o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário? Que estranho acreditar que um Deus lhe deu a vida e, ao mesmo tempo, achar que a vida não espera de você nada mais que ficar vendo TV.

Ele só conseguia antever que isso estava por vir, e ali, deitado no chão duro e irregular, com Hassan pressionando demais sua testa, a distância que separava Colin e seus óculos permitiu que ele percebesse qual era o problema: miopia. Ele tinha a vista curta. O futuro jazia a sua frente, inevitável mas invisível.

Chorar é algo a mais: é você mais as lágrimas. Mas o sentimento que Colin carregava era um macabro choro ao contrário. Era você menos alguma coisa.

Ele gostava de todos os livros, porque adorava o simples ato de ler, a magia de transformar os rabiscos de uma página em palavras dentro da cabeça.

Nós, gordinhos, temos um laço afetivo, cara. Somos tipo uma Sociedade Secreta. Temos varios lances que nem passam pela cabeça de vocês. Apertos de mão, danças especiais para gordos, umas cavernas fugging secretas no centro da Terra para onde descemos no meio da noite, quando todos os magros estão dormindo, pra comer bolo, frango assado e altas paradas. Por que acha que a Hollis ainda estâ dormindo? Porque ficamos acordados a noite toda na caverna secreta injetando cobertura de bolo na veia.

(…) Ela o amou, e ele também, intensamente. E ainda a amava - ele se pegou brincando com as palavras em sua cabeça enquanto dirigia: Eu te amo, Katherine. O nome parecia diferente quando dito para ela; deixara de ser o nome pelo qual Colin fora, por tanto tempo, obcecado e passara a ser uma palavra que descrevia exclusivamente ela, uma palavra com aroma de lilases, que capturava o azul de seus olhos e o comprimento de seus cílios.

E, naquele momento, estava tão frio e tão silencioso… E eu te amava tanto. Agora está calor e muito quieto de novo. E eu ainda te amo.

É possível amar muito alguém. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.

Aquela sensação de amar e ser amado invadiu seu ser, e ele pôde sentir o gosto da adrenalina no fundo da garganta - e quem sabe não acabou, e quem sabe ele iria poder sentir o toque da mão dela de novo, e ouvir aquela voz alta e aguda se transformando num sussurro na hora de dizer eu-te-amo do jeito rapidinho e baixinho como sempre fizera. Ela falava eu te amo como se fosse um segredo; e um dos grandes.

Eu sou… Eu sou um fracasso. E se for só isso? E se, daqui a dez anos, eu estiver sentado num fugging cubículo processando milhares de dados numéricos e decorando estatísticas de beisebol para poder arrasar na liga virtual, e não tiver a Katherine do meu lado, e não fizer nada de significativo, e for simplesmente um desperdício completo?

Aí a linha ficou silenciosa, mas não completamente muda. Era quase como se ele estivesse ali no meu quarto comigo, mas de um jeito ainda melhor - como se eu não estivesse no meu quarto e ele, não no dele, mas, em vez disso, estivéssemos juntos numa invisível e tênue terceira dimensão até onde só podíamos ir pelo telefone.


   Esses são só alguns, entre tantos. Não sei, mas qualquer coisa que eu diga sobre os livros dele vai soar como LEIA LEIA LEIA LEIA LEIA! Porque é exatamente isso que eu quero dizer. Mas enfim... Continue acompanhando a Semana John Green e DON'T FORGET TO BE AWESOME!