Resenha — Escolhida

ATENÇÃO! Contém spoilers dos volumes anteriores da série. Confira as resenhas de Marcada e Traída.


P.C. Cast e Kristin Cast
Editora Novo Século

  Sabe aquela série que melhora a cada livro? House of Night é assim! De primeira eu amei o livro só pela capa. Sim, eu julgo o livro pela capa! A capa deve refletir a estória e é uma forma de ganhar a atenção das pessoas à obra. Mas enfim... Como estava dizendo, amei a capa. É a minha preferida da série. Comecei o livro sem grandes expectativas, já que imaginei que não seria tão bom como Traída. Não me decepcionei, já que Escolhida não é tão bom quanto o segundo livro da série — é muito melhor! Se em Traída a estória ficou mais madura, em Escolhida a série dá uma guinada tão incrível que faz você ficar de queixo caído em certos momentos da estória. Se você gosta de misticismo, magia, romances e até mortos-vivos, então vai amar este volume!
   Que Zoey ama seus amigos, isto é fato! Uma prova disso é sua busca incessante de soluções para retomar a humanidade de Stevie Rae que se transforma cada vez mais em um monstro morto-vivo terrível. Mas como nada e fácil para Zoey, fazer isso significa confronto direto com Neferet e todos sabemos que quem mexe com uma Grande Sacerdotisa não tem um final tão belo. 
   Além do estresse que a situação de Stevie Rae lhe causa, Zoey não pode contar com seus amigos para ficar ao seu lado dessa vez. Será apenas ela. Apenas ela e... Aphrodite? Sim! A situação fica tão séria que a única pessoa em que se deve confiar é justamente aquela em que seu ódio foi depositado. Mas como diz Nyx, "a escuridão nem sempre equivale ao mal, assim como nem sempre a luz traz o bem." 
   Nesse volume podemos notar a repentina maturidade de alguns personagens como Aphrodite e Heath que mudaram alguns de seus comportamentos e deram valor a algumas das coisas importantes da vida, além de conquistar cada vez mais os leitores — ah, Heath!
   Diante de situações em que lealdade, amizade e amor estam em risco, Zoey tenta achar soluções não apenas para Stevie Rae, mas também para uma série de assassinatos brutais que andam ocorrendo com vamps na Morada da Noite. Devo citar que esses assassinatos foram uns dos melhores que já li. Sério. É um daqueles sangrentos, em que não há dúvidas que é um assassinato. As autoras foram totalmente genias (de novo!).
   Como fã, devo dizer que apesar da estória maravilhosa, fiquei com muita raiva de Zoey. Ela tinha a vida perfeita. Ela era única, suas marcas eram históricas, tinha amigos de verdade e caras lindos a queriam, mas ela, em um golpe de ingratidão, joga tudo para o alto e a única coisa que lhe resta é sua inimiga. Além da reclamação pessoal da personagem, devo ressaltar que apesar da narrativa ser boa, demora um pouco para você realmente pegar o ritmo da estória, mas assim que consegue, não tem mais como largar. 
   Escolhida é surpreendente, intrigante e sedutor. É nesse volume que a saga começa de verdade. Esse é o livro-chave da série. É a obra que faz você querer continuar e ver como a vida de Zoey se desenrolará daí pra frente. Uma vida que, assim como Nala, é engraçada, meio grosseira e bastante zoneada.

3 comentários:

  1. Essa série me confunde porque eu adoro e odeio HAHAHAH eu acabei parando no livro 7 ou 8, mas pretendo voltar!
    Cada livro é tipo... um fim de semana ou alguns poucos dias na vida da Zoey e eu PRECISO aprender como faz isso! Caramba, acho as escritoras geniais por conseguirem esse feito HUAUHAUH

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  2. Esse é um dos melhores livros da série pra mim, junto com Marcada, Caçada e Tentada. Embora eu goste muito dessa série eu sei de todos os defeitos dela, e acho que ela poderia ser excelente se as autoras corrigissem eles, como o fato do tempo passar muito devagar e a Zoey gostar de vários caras ao mesmo tempo.

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    1. O que mais me deixa revoltada é que quando ela não tem mais nenhum cara, daí aparece o Stark em Indomada e ela beija ele na hora da morte o.o

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