Ontem, 23 de março, estreou a adaptação cinematográfica de Jogos Vorazes, baseado na trilogia de livros escritos por Suzanne Collins, o longa metragem fala sobre um futuro distante, onde a população é altamente controlada por um regime autoritário, que faz questão de mostrar tal domínio realizando um evento mortal entre os 12 distritos sob seu comando.
Na 74° edição dos Jogos Vorazes, a irmã caçula de Katniss Everdeen é escolhida para a luta, e para salvar sua vida ela se oferece como tributo feminino do Distrito 12, contando também com a companhia de Peeta Melark, representante masculino do distrito.
Os jogos impõem desafios onde os 24 representantes dos 12 distritos precisam lutar pela sobrevivência, pois no fim, apenas um pode permanecer vivo.
A trama realmente se complica quando Peeta diz ser apaixonado por Katniss, mas, se ambos jogam pela sobrevivência, qual deles permaneceria vivo?
Se você já leu o livro não reclame aqui, pois minha crítica é inteiramente focada na adaptação de The Hunger Games para os cinemas(até porque eu não li os livros da série).
A adaptação de The Hunger Games para os cinemas prometeu deixar a série de Suzanne Colins ainda mais famosa, transformando-a até em mais um fenômeno mundial adolescente, vendido como sucessor de Harry Potter e da Saga Crepúsculo.
Distribuído pela Paris Filmes, dirigido por Gary Ross e inteiramente rodado na Carolina do Norte, a adaptação traz um ótimo elenco, que realmente não decepcionou. Jennifer Lawrence brilha como Katniss, ao lado Josh Hutcherson(Peeta Melark) e Liam Hemsworth(Gale Howthorn). E ainda, Lanny Kravitz surpreende ao interpretar o estilista Cinna(veja foto acima).
Poucas coisas realmente me incomodaram no filme, a começar pela direção de arte que é bem tosca. Certo que toda essa extravagância é para representar a parte rica e tomada pelo consumismo da sociedade, mas, mesmo assim, acho que não era preciso tanto. Veja este exemplo:
Os efeitos especiais também não são dos melhores, mas nada que não seja insuportável. Há partes que deveriam ser bem melhores, mas as coisas boas destas são quase ocultadas pelos efeitos. Exemplos bem claros disso são as chamas presentes em algumas destas cenas, e também o visível aumento por computador do público em cenas que exibem auditórios.
A narrativa temporal também é bem confusa, principalmente quando os jogos começam.
Já as coisas que mais me agradaram foi a maneira como foram dirigidas as cenas de violência. Não ficou nada muito explícito, até porque isto seria um problema com a classificação, mas as expressões de horror dos personagens e a trilha sonora nestas partes deixaram claras todo o drama das cenas.
Ah, quase esqueço de falar que o começo do filme é bem monótono, mas logo a ação e o romance aparecem.
Resumindo tudo: o flime é bom, um grande elenco e é até bem dirigido, apesar de algumas falhas e exageros.
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